segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Filosofia



E.E. Adventor Divino de Almeida
Campo Grande, 09de novembro de 2012
Nome: Camila Miranda Lira
Professora: Vanja
Disciplina Filosofia

O que é linguagem?

O termo linguagem designa um sistema organizado de símbolos, complexo, extenso e com propriedades particulares que desempenha uma função de codificação, estruturação e consolidação dos dados sensoriais, transmitindo-lhe um determinado sentido ou significado e permitindo ao homem comunicar as suas experiências e transmitir os seus saberes - é, portanto, um sistema de troca de informações. Além desta função de comunicação, a linguagem desempenha ainda outras funções, entre as quais a apelativa, expressiva, descritiva, estética, argumentativa e persuasiva).
Algumas das características fundamentais da linguagem, são as que se apresentam de seguida:
. Transmissível e traduzível noutra linguagem: uma linguagem caracteriza-se pela possibilidade de se transformar noutra e de permitir a comunicação entre diferentes pessoas que de outra forma não se poderiam entender.
. Fenômeno social: a linguagem é um fenômeno social na medida em que exprime a relação que uma sociedade estabelece com o mundo circundante e a civilização dessa sociedade; a linguagem é prévia ao indivíduo e impõe-se a ele próprio. Esta dimensão social não impede, contudo, que a linguagem seja um meio de expressão do pensamento individual na medida em que o indivíduo pode rearranjar, recompor, recriar vocábulos, atribuir-lhe novos significados.
. Organização racional: a linguagem é uma organização racional na medida em que possui um conjunto de regras, isto é, com uma determinada sintaxe. São estas regras que, em resultado de um longo esforço de racionalização, estabelecem as formas de combinar significativamente os símbolos.
. Possibilidade de dar sentido: uma outra importante característica da linguagem é a possibilidade que esta dá de dar sentido/significado às experiências, noções e pensamentos de cada um.
O instrumento do falar é o nome. Porém, nem todo mundo fala corretamente. Senão, não haveria o falar falso. O nome, pois, possui um modo de ser, de representar o objeto, caracterizando seu valor de verdade ou falsidade. Assim também o discurso, que é composto de nome, depende da aplicação de nomes verdadeiros para ser um discurso verdadeiro, ou do uso de nomes falsos, para ser falso. Mas é possível se fazer nomes falsos? O que seria isso? O homem deve conhecer primeiro os seres (ontologia) para depois dar nomes a eles. Parece controverso, mas confiar nos nomes para conhecer os seres pode nos levar a enganos e ilusões, já que a imitação não é sempre perfeita. Nem também se deve deixar de fazer a imitação, já que parece ser o único modo de construir dialeticamente a realidade.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012


E.E. Adventor Divino de Almeida
Campo Grande, 17 de fevereiro de 2012
Nome: Camila Miranda Lira
Professora: Carol
Disciplina Biologia

Origem da Biologia

  Biologia é a Ciência que estuda os seres vivos, a biologia abrange uma visão mais ampla de áreas acadêmicas frequentemente consideradas disciplinas independentes, mas que, no seu conjunto, estudam a vida nas mais variadas escalas.

História da Biologia

A história da Biologia se dá desde a pré-história, quando o homem começou a observar e perceber no seu dia a dia que as plantas tinham uma época certa do ano para frutificação, quais plantas eram venenosas e quais não eram, quais frutos que podiam ser consumidos e os que não podiam. Nessa prática diária, o homem aprendeu muito sobre a biologia.
No século XVII fundaram-se numerosas sociedades científicas e com elas surgiram as primeiras revistas científicas. Nas discussões entre os membros das instituições, frequentemente se fazia referência a um instrumento que viria abrir novas portas ao conhecimento biológico: o microscópio. Com esse aparelho, o italiano Marcelo Malpighi examinou grande quantidade de tecidos animais e vegetais. Em 1665, Robert Hooke descobriu a estrutura celular e utilizou pela primeira vez a palavra célula. Os primeiros micro organismos, inicialmente denominados animálculos, foram descobertos pelo holandês Antonie van Leewenhoock em infusões que ele mesmo havia preparado. Em 1658, Jan Swammerdam tornou-se o primeiro a observar eritrócitos, enquanto que Leeuwenhoek, por volta de 1680, observou pela primeira vez protozoários e bactérias.
Em 1839 Mathias Schleiden e Schwann propõem a sua teoria celular, que estabelecia a célula como unidade básica de constituição dos organismos e que as mesmas eram produzidas por células pré-existentes. O britânico Charles Darwin produziu diversos trabalhos nas áreas da Geologia e da História Natural. Através das reconstruções paleontológicas dos espécimes coletados naquela viagem e de estudos na área da Anatomia Comparada, além das observações sobre o meio ambiente (orgânico e inorgânico).
Darwin passou vinte e dois anos preparando um "Grande Livro" sobre o assunto, quando recebeu um estudo enviado por um jovem, que também versava sobre mecanismos evolutivos. Em 1859, Charles Darwin publicava sua grande obra A Origem das Espécies na qual descreve a seleção natural como mecanismo primário da evolução. Esta teoria se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na Biologia.
No início do século XX, em 1902, o cromossomo foi identificado como a estrutura que aloca os genes. Desta forma, o papel central dos cromossomas na hereditariedade e nos processos de desenvolvimento foi estabelecido.
Em 1965, foi demonstrado que células normais em cultura dividiam-se apenas um número limitado de vezes, envelhecendo e morrendo depois. Por volta da mesma altura, descobriu-se que as células-tronco eram uma exceção a esta regra e começou-se o seu estudo exaustivo. O estudo das células-tronco começou a ser crucial para se entender a biologia do desenvolvimento, levando também à esperança de aparecimento de novas aplicações médicas de importância relevante.
Apesar do processo de clonagem em plantas já ser conhecido há milênios, somente em 1997 o primeiro animal, a ovelha Dolly, foi clonado através do processo de transferência de um núcleo de célula somática para o citoplasma de um ovócito anucleado (processo de transferência nuclear). Poucos anos mais tarde, outros mamíferos foram clonados pelo mesmo método: cães, gatos e cavalos.
Sendo assim podemos compreender que a biologia é uma ciência muito rica e ampla, e será alvo de dúvidas e descobertas eternamente.