E.E. Adventor Divino de Almeida
Campo Grande, 09de novembro de 2012
Nome: Camila Miranda Lira
Professora: Vanja
Disciplina Filosofia
O que é linguagem?
O termo linguagem designa um sistema organizado de símbolos, complexo, extenso e com propriedades particulares que desempenha uma função de codificação, estruturação e consolidação dos dados sensoriais, transmitindo-lhe um determinado sentido ou significado e permitindo ao homem comunicar as suas experiências e transmitir os seus saberes - é, portanto, um sistema de troca de informações. Além desta função de comunicação, a linguagem desempenha ainda outras funções, entre as quais a apelativa, expressiva, descritiva, estética, argumentativa e persuasiva).
Algumas das características fundamentais da linguagem, são as que se apresentam de seguida:
. Transmissível e traduzível noutra linguagem: uma linguagem caracteriza-se pela possibilidade de se transformar noutra e de permitir a comunicação entre diferentes pessoas que de outra forma não se poderiam entender.
. Fenômeno social: a linguagem é um fenômeno social na medida em que exprime a relação que uma sociedade estabelece com o mundo circundante e a civilização dessa sociedade; a linguagem é prévia ao indivíduo e impõe-se a ele próprio. Esta dimensão social não impede, contudo, que a linguagem seja um meio de expressão do pensamento individual na medida em que o indivíduo pode rearranjar, recompor, recriar vocábulos, atribuir-lhe novos significados.
. Organização racional: a linguagem é uma organização racional na medida em que possui um conjunto de regras, isto é, com uma determinada sintaxe. São estas regras que, em resultado de um longo esforço de racionalização, estabelecem as formas de combinar significativamente os símbolos.
. Possibilidade de dar sentido: uma outra importante característica da linguagem é a possibilidade que esta dá de dar sentido/significado às experiências, noções e pensamentos de cada um.
O instrumento do falar é o nome. Porém, nem todo mundo fala corretamente. Senão, não haveria o falar falso. O nome, pois, possui um modo de ser, de representar o objeto, caracterizando seu valor de verdade ou falsidade. Assim também o discurso, que é composto de nome, depende da aplicação de nomes verdadeiros para ser um discurso verdadeiro, ou do uso de nomes falsos, para ser falso. Mas é possível se fazer nomes falsos? O que seria isso? O homem deve conhecer primeiro os seres (ontologia) para depois dar nomes a eles. Parece controverso, mas confiar nos nomes para conhecer os seres pode nos levar a enganos e ilusões, já que a imitação não é sempre perfeita. Nem também se deve deixar de fazer a imitação, já que parece ser o único modo de construir dialeticamente a realidade.